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Mwéene-Ndaka
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Atendimento ao público
A falta de paciência e de vergonha, infelizmente, comanda as pessoas, hoje em dia. Sabias que muitas pessoas não querem estar nos seus lugares? Quer dizer, não se contentam com suas posições, todos querem ser os primeiros! Não sei o porquê mas, algo me diz que deixaram de acreditar – coitados, talvez porque foram muitas vezes aldrabados pelos políticos. Até já não se recordam de que “os primeiros serão os últimos”. Ou será que estão dispostos a serem os últimos no Reino dos Céus?
Num processo de atendimento ao público com finalidade de se conceder crédito, por exemplo, começa-se as inscrições, começa a luta! Empurrões daqui, empurrões acolá, todos em busca dum lugar cimeiro. Uma atitude que só prova a necessidade da população e faz com que elas acordam cedo para as filas. Mas, existem aqueles que estranham a realidade, que evitam empurrões, talvez sejam menos necessitados ou mesmo não carentes e que têm vergonha de se empurrar com os outros – é normal! Quem tem vergonha, que seja um dos últimos.
Há garantia que o processo é contínuo e que todo mundo será alistado. Infelizmente, essa gente que evita confusão no princípio, são os que desorganizam o processo no decurso, pois querem exercer suas influências para se candidatarem e tomarem lugares cimeiros. Apesar de tudo isso, todos recebem ficha com um número de ordem e, é com base nesse número que as pessoas são atendidas para o produto final do processo, ou melhor para a satisfação das necessidades.
Engraçadamente, não basta a influência exercida para se alistarem, apesar de estarem garantidos que todos serão atendidos, essa gente desordeira, que conseguem fichas com cunha, não gosta esperar, insistem em querer atrapalhar o processo para serem primeiros no atendimento, quer dizer, um indivíduo cujo número de ordem é 500 ou 1000 (duma lista com mais de 2000 elementos), por exemplo, quer já ser o primeiro ou o segundo - imaginam! Onde fica a ordem, assim? Parece que esse 500 ou 1000, em vez de número de ordem, passa a ser número de desordem! E com esse espírito de confusão, essas pessoas usam a corrupção…
Para quem trabalha nesse tipo de processo, é normal ajudar alguém, quer seja conhecido ou não, mas uma coisa digo-vos aqui: - saibam que muitas das vezes são os nossos conhecidos que amanhã farão com que sejamos borrados, levando assim o processo abaixo e com ele o nosso prestígio! Imagina como é que fica se num universo de 10 processos despachados, por exemplo, 8 ou 9 foram a seu favor? Que amor ao trabalho tens, assim? Ou, como esperas ser avaliado o seu desempenho no trabalho, com esse comportamento? E não se esqueça que o público também avalia. Por isso, irmãos, atendamos com justiça em nosso serviço, os nossos amigos entenderão quando lhes dizermos que devem aguardar sua vez ou um momento certo. Esses até não nos chateiam, pois, amigos de verdade ou parentes são pacientes e não insistentes em serem atendidos com cunha, compreendem o nosso serviço.
É justo quando, por exemplo, o número 100 (processo não pendente) reclama o atraso porque o número 500 já foi atendido.
Portanto, saibamos ajudar e, atenção, ajudar não é praticar a corrupção! Quando ajudamos alguém com amor, ninguém nos condena. E ajudar com amor não é ajudar com interesse. Não ajude ninguém dizendo que “uma mão lava a outra” – não gosto dessa frase nessas circunstâncias. E para terminar reflictam na seguinte frase: - o árbitro se quiser marcar um golo, pode marcar antes ou depois do jogo.
Mwéene Ndaka
Enviado por Mwéene Ndaka em 08/10/2012
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